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Teresa David

Teresa David

Jornalista

Articles (73)

Programa das festas para Junho em Lisboa

Programa das festas para Junho em Lisboa

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até de manhã. E o programa das festas para este mês, como em todos os outros, é bem recheado. Há de tudo: festas que apelam a reggaetoneros, aos amantes da electrónica, aos que têm o samba no pé, e até aos que não vivem sem a música de outros tempos. Ninguém fica de fora. Seja qual for o seu veneno, o importante é sair e viver a noite na cidade. E lembre-se de beber água porque não queremos manhãs (ou tardes) difíceis.  Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa este mês

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novidades na noite lisboeta são das mais diversas espécies. Não páram de abrir bares dedicados à cerveja e ainda bem. Também há novidades no campo dos vinhos, com o Imoral a abrir no Cais do Sodré, e o Bloco no Bairro Alto. A coquetelaria não fica de fora, sobretudo a de autor, na Vasco da Gama Tower Babylon 360º, um bar a 145 metros de altura, no edifício mais alto do país. É só escolher o veneno favorito e proceder ao levantamento do copo. Confira a lista dos novos bares que abriram em Lisboa nos últimos meses antes de tomar uma decisão. Recomendado: Os melhores bares no Cais do Sodré

Escapadinhas gastronómicas que valem a viagem

Escapadinhas gastronómicas que valem a viagem

Estão fora dos grandes centros urbanos, longe muitas vezes também das atenções mediáticas, percorrendo um caminho habitualmente mais difícil. São restaurantes que valem qualquer viagem, promovem a região, os seus produtos e produtores. O caminho pode ser longo e demorado, mas estas escapadinhas gastronómicas valem muito a pena e provam que quando é para se comer bem não há desvios. Há restaurantes com estrelas Michelin e chefs com ambições astronómicas, há comida de conforto e fine dining surpreendente. São programas para um dia ou para se deixar levar e ficar, quem sabe não acaba a descobrir outras boas paragens à mesa. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa

Os melhores novos restaurantes em Lisboa

Os melhores novos restaurantes em Lisboa

As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque já uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje. Recomendado: Os melhores novos brunches em Lisboa

As novas esplanadas em Lisboa para o Verão

As novas esplanadas em Lisboa para o Verão

Os dias são quentes e longos, e as noites não arrefecem. Bebe-se um copo (e outro e outro) e acabamos a jantar. Se é verdade que Lisboa tem mais de 230 dias de sol por ano, é igualmente verdade que o verbo esplanadar (inventado por nós há muito tempo) se conjuga melhor nesta época do ano. Não por acaso, há muitas e boas novidades. Seja para comer ou apenas para beber um copo, estas são as novas esplanadas em Lisboa que prometem animar o Verão. Tome nota porque a vida é demasiado curta para os desperdiçar numa esplanada má.  Recomendado: 20 restaurantes abertos ao domingo em Lisboa

16 restaurantes saudáveis em Lisboa

16 restaurantes saudáveis em Lisboa

Comer de forma saudável não é equivalente a passar fome. E, em Lisboa, há cada vez mais restaurantes com opções leves, mas muito saborosas, perfeitas para desintoxicar o organismo depois de alguns excessos. E não. Não falamos só de saladas e de comidas de passarinho. Falamos de alimentos nutritivos, saciantes e bem apetitosos. Assim, se segue ou quer seguir um estilo de vida mais saudável, vai querer experimentar alguns destes espaços na cidade, que se adaptam a todos os gostos e também às mais variadas restrições e preferências alimentares. Bom apetite e muita saudinha. Recomendado: Gaste calorias sem gastar dinheiro nestes ginásios ao ar livre em Lisboa

Sete sobremesas para adoçar o Dia da Mãe

Sete sobremesas para adoçar o Dia da Mãe

As sobremesas (e os doces no geral) são sempre óptimas primeiras escolhas e ainda melhores presentes de última hora. Por isso, se por esta altura ainda não tratou do miminho especial para dar à mãe no dia dela, aqui ficam algumas ideias repletas de doçura, já que o que não falta são edições especiais. Há bolos, chocolates, macarons e muito mais para oferecer neste domingo, 7 de Maio – muitos deles com entrega ao domicílio para não se preocupar com viagens. Na lista que se segue estão sete sobremesas para adoçar o Dia da Mãe.  Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa

A liquid diet - Mixology is taking over the drinking menus of Lisbon’s restaurants

A liquid diet - Mixology is taking over the drinking menus of Lisbon’s restaurants

It's easy to lose track of time when chatting with Fernão Gonçalves. And we can’t pin it down on the Negronis we had at Rocco, in Chiado, a mouth-watering bitter aperitif and, therefore, ideal for pre-dinner sipping. It's totally the fault of the head bartender of the Plateform restaurant group. Basking in his knowledge, as we listen to him waxing lyrical about cocktails, is in itself an aesthetic experience. There is so much to learn about mixology from this man that we decided to stay for one more drink. Or two. OK, three. “In the old days you had caipirinhas, mojitos and, if you were really going all out, a morangoska. There was no such thing as a bar station, instead it was a counter like those where you bent down to get a Coca Cola, a box with limes and sugar and that was about it. Meanwhile, the world of cocktails has evolved,” says Fernão. Francisco Romão PereiraFernão Gonçalves, do Rocco Rocco's head honcho isn't the only one who recognises the rise in popularity for cocktails in recent years. “We don't have to get out the drinks menu anymore. People now show up wanting a cocktail to go with their meal or as an apéritif or digestif,” confirms André Maior, head bartender at JNcQUOI Asia, on Avenida da Liberdade, where he prepares Asian-inspired cocktails. João Nunes, who runs the Descarado bar in the Docas, believes that nowadays, “those who get to work in a bar, if they want to, they can do pretty interesting stuff. The idea of being stuck behind a bar pulling pints

Louise Bourrat, uma Top Chef

Louise Bourrat, uma Top Chef

Chef ou cozinheira?Cozinheira. Tenho dificuldades em fazer o que um chef de cozinha tem de fazer, porque gosto mais de cozinhar do que dizer "tu tens de fazer isto".  Actividade favorita quando não está a cozinhar?Fazer yoga e cuidar das minhas plantas.  O melhor prato tipicamente português?Há muitos. Adoro cozido à portuguesa, bacalhau à Brás ou sopa de borrego alentejano.  Livro de cozinha favorito? O Maido, do chef Mitshuaru Tsumura, que é o chef do Maido, no Peru.  Se tiver amigos de fora em Lisboa, onde é que os leva a jantar?Ao restaurante Sem, em Alfama.  Se só pudesse fazer uma refeição por dia, qual é que seria?Sushi todos os dias, sem problema.  O que é que não suporta comer?Francesinha. Para mim, é uma abominação. Se fosse feita com ingredientes de qualidade talvez conseguisse comer, mas a salsicha com fiambre, e em cima o pão bimbo meio seco, meio mole... Para quem gostaria de cozinhar?Para a minha avó. Ela não gosta que eu cozinhe para ela. Vive no Minho e quando vou lá para tentar ajudar, ela pensa que eu não sei fazer nada, mas é o meu trabalho [risos].  O que é que prepararia?Um arroz de cabidela, porque o meu é melhor que o dela [risos]. Programa de culinária favorito?Top Chef 2022 [risos]. Palavrão favorito quando se entorna o caldo?Porca madonna.  Sobremesa predilecta?Profiteroles au chocolat.  Colher de pau ou de borracha?Aqui tem de ser de borracha, em casa é a de pau.  O que é que nunca pode faltar no frigorífico?Limão. É o meu ingrediente favorito, ponh

As melhores esplanadas para beber uma cerveja artesanal em Lisboa

As melhores esplanadas para beber uma cerveja artesanal em Lisboa

Há quase uma década, a cerveja artesanal tomou a cidade de assalto e hoje já não vivemos sem ela. Prova disso é a quantidade de bares que lhe dão protagonismo. E se uma cerveja é boa por si só, nestes dias soalheiros não há nada melhor do que bebê-la com os amigos (ou até sozinho) ao ar livre, numa esplanada agradável. Por isso, se quer aproveitar o sol na companhia de um néctar de lúpulo e malte, aprenda com esta lista onde se deve sentar a beber uma cerveja artesanal em Lisboa. Recomendado: Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Don’t you dare drop the mic. Karaoke is alive

Don’t you dare drop the mic. Karaoke is alive

This article was published on Lisbon by Time Out newspaper, February 2023 edition. There is something liberating about belting out a song - which João Almeida is well aware of. Every week, this consultant pays tribute to his rock idols (while sneaking in a certain 1990s boy band - hello, Backstreet Boys!) on the Golden Vista stage, a restaurant with karaoke, open to one and all since March 2022 in the Docas. “I can get it all off my chest. I know I can be myself there and take my mind off my problems,” he tells Time Out. And judging by the weekend crowds at this space, he's not the only one.  Karaoke is not just for people like João, who can sing and has even been in a band. It's for everyone. And that's one of the reasons why it's so popular in countries like Japan, where it was born sometime in the 1970s, and now in Lisbon, where it's gaining plenty of new fans on the nightlife scene. Consider the case of Bruno Simões, who has no real interest in music, but still gives his all on stage. “For me, what is most interesting is the chance we get to add music to the mix, in a way that is anything but passive. You play an active role where you're the life of the party, helping your friends and whoever else is there get in the mood,” he says. Elton John, Robbie Williams, ABBA and Queen are his go-to karaoke artists. In Portuguese, he enjoys singing the songs of Quim Barreiros or the romantic ballads of Tony Carreira. “If you walk in there thinking, 'I'm gonna sing my fave obscure i

Bares no Intendente: sete sítios para beber um copo

Bares no Intendente: sete sítios para beber um copo

Alguns anos depois de uma requalificação profunda, o Intendente já se afirmou como ponto de paragem obrigatório para lisboetas e turistas de igual forma. O número crescente de negócios a preencher o Largo contribuiu e muito para isso mas, na verdade, o Intendente cabe em muito mais do que uma praça de cara lavada. Restaurantes, bares, loja de discos, cafés e lojas de decoração trouxeram uma vida de agitação constante e não faltam sítios para exercitar o cotovelo. Por isso, resta-lhe rumar à paragem da linha verde, que nós dizemos-lhe todas as que lhe servem os melhores copos. Estes são os bares no Intendente. Recomendado: Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

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Maria Croissant

Maria Croissant

O aroma a croissant acabado de sair do forno sente-se logo à entrada da Maria Croissant, na Praça de Londres. Tal como a identidade dos responsáveis, a receita da massa é um segredo absoluto. “Inspirei-me na Maria Antonieta, que levou da Áustria a receita do croissant folhado, e criei um meio folhado com um sabor bem português. Considero-me uma fusão entre o croissant original e a tradicional pastelaria portuguesa”, diz o responsável pela marca, que prefere manter o anonimato. O croissant pode ser pedido simples ou com um dos muitos recheios doces e salgados. “Dos doces, os que se têm destacado como preferidos dos mes chers são o de creme de ovo (2€), creme de avelã (2,20€) e maçã e canela (2,70€); já nos salgados têm sido o de doce abóbora e queijo creme (2,50€), salmão (3,90€) e frango (3,70€)”, enumera. Os mais tradicionais, como o misto (2€), são uma opção segura para quem gosta pouco de arriscar. À carta clássica junta-se o “capricho do mês”, com edições limitadas. Nesta corte, como lhe chama a marca, além dos croissants servem- -se também produtos de cafetaria e sumos naturais. Há ainda menus de pequeno-almoço e almoço (com sopa incluída). A estética é muito semelhante à da primeira loja, que abriu em Dezembro de 2020 no Centro Comercial Oeiras Parque. A da Praça de Londres é a segunda, e recentemente chegaram em grande ao Centro Comercial Colombo.

Croissanteria Tradicional

Croissanteria Tradicional

Aqui não se fazem as coisas pela metade. Falamos do croissant, claro, que é generoso em tamanho, um dos pontos diferenciadores da nova Croissanteria Tradicional. O de assinatura é uma mistura entre brioche e folhado, mas também está disponível o clássico croissant francês – que até tem uma versão vegan. Para lhe dar um toque extra, há opções doces e salgadas. Para os gulosos destaca-se o tradicional doce de ovo com amêndoa (2,20€), a maçã e canela (2,80€), o caramelo salgado (3€) e a nutella (2€). Quem é do team dos salgados tem à disposição o recheio de queijo fresco, tomate e orégãos (3,20€); requeijão, doce de abóbora e noz (3,20€), e presunto, queijo parmigiano e rúcula (3,80€). Esta pequena e despojada loja em Benfica, com algumas mesas no interior e uma esplanada, é um negócio de família dos irmãos Leonor Oliveira e Vítor Sousa, que são doidos por croissants desde que são miúdos, e do filho de Leonor, Gonçalo Oliveira.

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Lisb-On leva música electrónica (e não só) ao Monsanto este fim-de-semana

Lisb-On leva música electrónica (e não só) ao Monsanto este fim-de-semana

Este ano, o Lisb-On não assumiu a alcunha – Jardim Sonoro – e, em vez de acontecer só em Setembro, arranca já esta sexta-feira e prolonga-se até domingo, no Jardim Keil do Amaral, no Parque Florestal de Monsanto. O rapper Freddie Gibbs, os Jungle, em formato DJ set, e o DJ e produtor Donato Dozzy estão entre os principais nomes no cartaz, mas há mais para ouvir.  Na sexta-feira, além de Jungle, actuam Amulador & André Cascais, Claudio Prc, DJ Nobu, Dvs1, Elless & Benn, Gwenan, Kaesar & Zoy, Lifestyling Showcase (Laad & Straka), Luisa & Manuel Cotta, DJ M.Dusa, Pandilla Ltd, Polygonia, Poolside, Purple Disco Machine, Quantic DJ Set, Thiago Guiselini, Vera, e Zé Salvador.  Sábado é a vez de Freddie Gibbs, mas também Brusca, Cookin Soul, Cravo & Fresko, Criz, Detroit In Effect, Dyed Soundorom, Gui Boratto, Helena Guedes, Hivob, João Tenreiro, Laura, Miguel Neto, Pedro Tenreiro, Salbany & Acid Cell, Sister Sledg, Telma & Worm Class, Temudo, Tini & Solid Funk.  A encerrar no domingo, Donato Dozzy faz-se acompanhar de Bali, Bárbara Preisinger & Eli Verveine, Ben Böhmer, Berberan, Eric Cloutier, Kokeshi, La Gugga, Maria Callapez & Francisca Urbano, Mary B, Moullinex A Gpu Panic, Penelope & Tiago Marques, Sainte Vie Live, Valentino Mora e Zip.  Ainda há bilhetes disponíveis, à venda no site oficial do festival. Os dias 30 de Junho e 1 de junho têm um custo de 55€ e o dia 2 de Julho de 45€. É proibido levar comida e bebida, mas no recinto não faltarão opções.  + O festival Causa Efeit

World Class. Bernardo Rodrigues, bartender do Pedro Lemos, vai representar Portugal no Brasil

World Class. Bernardo Rodrigues, bartender do Pedro Lemos, vai representar Portugal no Brasil

À terceira é de vez. Bernardo Rodrigues, de 27 anos, bartender no restaurante Pedro Lemos, no Porto, com uma estrela Michelin, é o vencedor da 8.ª edição da World Class Portugal, uma iniciativa para eleger o melhor bartender do país. Em Setembro, vai a São Paulo, no Brasil, para a final mundial do concurso.  “É a minha terceira final seguida. Acho que é a competição mais desafiadora a nível mundial. Estou muito feliz e muito ansioso. É como vestir a camisola da selecção. É mesmo incrível”, disse à Time Out esta quinta-feira, no hotel Hyatt Regency Lisboa, em Belém, onde decorreu a final portuguesa.  Bernardo Rodrigues, como os restantes finalistas – César Bolas (Casa do Gadanha, Estremoz), Diogo Lopes (Nexo ½ Bar, Lisboa), Fernando Sousa (The Royal Cocktail Club, Porto), Lucas Laranjo (Monkey Mash, Lisboa) e Rui Pereira (Origens, Ponte de Lima) – apresentaram as suas melhores criações em três desafios, que incluíram a preparação de clássicos, uma caixa mistério e ainda o “single ingredient”, que consistiu em utilizar um único ingrediente de várias maneiras distintas. “Nos últimos três anos fiquei mais à vontade. Acho que fui muito consistente”, comentou.  Antes de trabalhar no restaurante Pedro Lemos, o bartender, originalmente de Paredes, passou pelo The Blini, do chef Cordeiro, em Vila Nova de Gaia, e pelo Mini Bar, de José Avillez, no Porto, que entretanto fechou.  + Belcanto de Avillez é o 25.º melhor restaurante do mundo, o Peru encabeça a lista + Festival Sete Sóis Sete

Cobaia, um laboratório de comes e bebes dentro de um parque de diversões

Cobaia, um laboratório de comes e bebes dentro de um parque de diversões

Ao entrar no Poolside Hub, em Alvalade, sentimo-nos que nem Alice no País das Maravilhas. Na nova casa de projectos Web3, uma parceria com a Polkastarter, plataforma da blockchain e a Startup Lisboa, projectada por Pedro Almeida do Ode Estúdio, há algo a descobrir em cada porta – ora uma galeria de NFTs, ora uma sala para eventos, ora um cowork, ora uma zona para pop-ups no exterior, ora um restaurante e bar. Há muito a dizer sobre este espaço, mas talvez o melhor seja mesmo começar pelos comes e bebes. Afinal, percorrer o labirinto que é este mega hub, com quase dois mil metros quadrados, abre o apetite.  Arlei LimaGaleria de NFTs João Gama, também sócio do Trópico do Cais, no Cais do Sodré, explora o Cobaia, um restaurante “com uma nuance experimental”. “Vamos estar aqui com experiências. Queremos poder, todos os dias, transformar-nos num espaço diferente”, garante o responsável que nos recebe, com Pedro Almeida, e nos mostra os cantos à casa. “É um restaurante e bar animado”, continua o proprietário. A entrada é virada para o Chez Chouette, o bar e garrafeira de Leopoldo Calhau, com quem garantem uma boa relação de vizinhança. O espaço interior – amplo, simples, bonito e com uma vibe industrial –, tem lugar para mais de 80 pessoas, divididas entre duas zonas. No piso de cima, a zona é reservada a grupos, com apoio de bar. É aqui que fica o DJ, que às sextas e sábados anima todo o restaurante. Arlei Lima Salta à vista o bar, enfeitado com um néon onde se lê lab, de labo

No Do Beco, o pão nosso de cada dia é a fermentação lenta, mas não só

No Do Beco, o pão nosso de cada dia é a fermentação lenta, mas não só

O aroma é inconfundível. Cheira a pão cozido sem pressas, a croissants que imaginamos logo estaladiços, a ovos e a tudo o que sabe bem logo pela manhã, mas também ao almoço e ao lanche. Estamos no número 16 da rua Passos Manuel, onde morava um restaurante marroquino, e agora fica esta Do Beco, um híbrido de padaria, restaurante e pastelaria onde manda a fermentação lenta e natural. “É uma padaria com restaurante e não um café com fabrico próprio”, faz questão de sublinhar António Mello, a quem devemos tudo isto.  Francisco Romão Pereira O responsável trabalhava na área da tecnologia, em Londres, mas o interesse pela gastronomia fê-lo mudar de rumo para uma carreira na restauração, tendo trabalhado em vários restaurantes de alta-cozinha, entre eles o Central, no Peru, considerado o segundo melhor do mundo no ranking dos 50 Best. Em Dezembro de 2019, depois de uma viagem pelo mundo, regressou a Lisboa e começou a organizar jantares privados, mas quando a pandemia lhe trocou as voltas, lançou-se na produção de pão. “Comecei a fazer para amigos, para o bairro, no forno de casa, um pão por hora”, conta. Em Junho, quando se aliviaram restrições, encontrou um poiso no Café da Brotéria, no Bairro Alto e, pouco tempo depois, convidou o irmão Lourenço Mello a entrar no projecto. Uns meses mais tarde ocuparam a cave do espaço em Arroios para abastecer apenas outros negócios e particulares sedentos de pão artesanal a partir da cave. O resto é história. A marca cresceu e, quando vagou o

Quem é o bartender que vai representar Portugal além-fronteiras?

Quem é o bartender que vai representar Portugal além-fronteiras?

Há 20 anos pouco se falava de coquetelaria, mas hoje é assunto sério para muitos. Simples, teatrais, com muito ou pouco álcool (e até sem álcool), os cocktails têm vindo a ganhar terreno um pouco por todo o país. Os restaurantes já não dispensam dedicar-lhes uma carta e também já temos, inclusive, um bar entre os melhores do mundo – o Red Frog, em Lisboa –, e outros tantos a merecer destaque. Pois bem, no passado dia 24 de Maio, no Planto, o restaurante do chef Vítor Adão, no Cais do Sodré, presenciámos mais um exemplo da relevância desta arte.  Foi lá que se deu a semifinal da 8.ª edição da World Class Portugal, uma iniciativa para eleger o melhor bartender em Portugal, dando protagonismo à coquetelaria, que irá depois representar o país numa prova global, em São Paulo, no Brasil. “Sendo esta a maior competição global, com cerca de 60 países, é muito importante ter um bartender português a representar o nosso país neste fórum global”, defendeu Honório Oliveira, da Diageo (um dos maiores grupos de bebidas alcoólicas do mundo). Para o também embaixador do World Class em Portugal, “o melhor bartender não é só o que faz os melhores cocktails; é também aquele que recebe melhor os seus clientes” – um dos critérios analisados pelo júri durante a competição, a par de outros, como a sustentabilidade. “Este ano, estão muito presentes conceitos como a sustentabilidade, o produto local, que tentamos incorporar na competição”, explicou o responsável. Como aconteceu no passado com o eleme

O legado de Jesus é Goês está em boas mãos

O legado de Jesus é Goês está em boas mãos

Adorava cozinhar, comer e falar de comida. Conquistou a cidade pelo estômago, mas nunca seguiu receitas, fazia tudo a olho. Tinha mão para o picante, como seria de esperar de um cozinheiro goês. Jesuslee Fernandes – nome memorável dado pelo pai, um admirador do actor Bruce Lee, e pela mãe religiosa –, o homem que jurava que Jesus é Goês, morreu em Abril, aos 44 anos, de forma inesperada, mas o seu legado permanece vivo no restaurante da Avenida da Liberdade, que após uma paragem está novamente de portas abertas, agora a cargo de pessoas da sua equipa, também suas amigas.  Francisco Romão Pereira “Neste momento, a minha preocupação é que o restaurante fique bem. Isto era a vida dele. Só quero manter o amor que ele sempre teve pelo restaurante e pela comida e tentar transmitir isso às pessoas”, admite Filipa Garcez, que nos recebe no Jesus é Goês, que agora gere. É com emoção que conta histórias do amigo, que conheceu em 2016 – um sentimento de saudade transversal à equipa, nomeadamente a Cláudio Almeida, sócio do restaurante há cinco anos, e agora o grande responsável, e a Shoel, há três anos o braço direito de Jesuslee na cozinha. “Quando vim para aqui, a forma de se apresentar foi logo: ‘Não quero saber de currículo, vamos mas é comer’”, lembra a gerente. “Tornámo-nos super amigos, ele era como se fosse um irmão para mim. Fui aprendendo. Ele contou-me como é que veio para cá, toda a questão da cultura goesa, da comida”, complementa. © Manuel MansoJesus Lee Fernandes morre

Já cheira a Verão no Segundo Muelle e a culpa é dos novos pratos

Já cheira a Verão no Segundo Muelle e a culpa é dos novos pratos

Daniel Manrique tem uma ligação especial com o mar. Foi, aliás, como homenagem à adolescência passada a pescar na praia de San Bartolo, a sul de Lima, que abriu o seu primeiro Segundo Muelle em 1994, numa garagem da capital peruana. Entretanto, abriu outras dezenas pelo mundo inteiro – Lisboa incluída –, sempre com o mar como inspiração. A nova proposta veranil do restaurante, que já pode ser provada na morada do Cais do Sodré, não é excepção. É uma carta fresca, ligeira, que favorece o peixe, o marisco, mas também o choclo (uma variedade de milho peruano), o ají (um pimento), a lúcuma (fruta) e o pisco. “A ideia foi trazer a frescura e a leveza típica dos pratos peruanos”, diz o chef, via email, depois de termos ido conhecer as novidades ao restaurate.  Francisco Romão PereiraChalaquita Na base dos novos pratos nota-se, portanto, o apreço pela sazonalidade, pelos ingredientes de qualidade – os portugueses e os que chegam do Peru – e também a autenticidade das receitas. Afinal, o Segundo Muelle tem a medalha de ouro Auténtica Cocina Peruana, uma certificação que visa distinguir os verdadeiros sabores peruanos espalhados pelo mundo. “O Verão é uma época do ano em que temos acesso a uma vasta gama de ingredientes frescos e de alta qualidade. Exploramos a riqueza dos mariscos, os vegetais e as especiarias aromáticas para criar pratos que são vibrantes, nutritivos e deliciosos”, sublinha.  Francisco Romão PereiraTataki de atum “Os ceviches e outros pratos de peixe e marisco f

Forno D’Oro é uma das melhores pizzarias da Europa e o segredo está à vista de todos

Forno D’Oro é uma das melhores pizzarias da Europa e o segredo está à vista de todos

Não é a primeira nem a segunda vez que as pizzas napolitanas de Tanka Sapkota são reconhecidas além-fronteiras. Basta, aliás, olhar para as paredes do seu Forno D’Oro, onde estão os diplomas, para perceber isso. O mais recente deles é o 16.º lugar no ranking das melhores pizzarias da Europa, o prestigiado 50 Top Pizza, integrando assim o exclusivo top 20 – restaurantes italianos incluídos – e mantendo a posição do ano passado. Há só mais uma pizzaria portuguesa na lista, o restaurante Arte Bianca, em Aljezur, que ocupa o 42.º lugar.  Francisco Romão Pereira O segredo do sucesso está à vista de todos. É que nessas mesmas paredes onde exibe os diplomas estão também outras placas – recomendações de como comer a pizza (sim, é com a mão e com a fatia dobrada ao meio) e ainda os seus mandamentos: a utilização de fermento biológico, farinha Caputo, massa mãe, ingredientes de qualidade provenientes de Portugal e Itália, tempo de fermentação de 36 horas e cozedura em forno a lenha. O resultado é uma pizza ligeira, saborosa.  “Uma boa pizza tem de ser saudável e ser saudável significa ser fácil de digerir no estômago. Nós, cozinheiros, pensamos muitas vezes em surpreender no sabor, mas esquecemos que deve ser saudável”, diz o carismático chef nepalês, também a liderar as cozinhas do Come Prima, do Il Mercato e da Casa Nepalesa. Os ingredientes frescos e sazonais são outra das suas preocupações. Por esta altura pode encontrar uma pizza de presunto e figo, apenas disponível nos próximo

Os Santos em Santos começam mais cedo com um concerto de Toy

Os Santos em Santos começam mais cedo com um concerto de Toy

Ainda não estamos no mês dos arraiais, mas em Santos a festa começa já esta sexta-feira, com um concerto de Toy no Terrapleno de Santos, o mesmo espaço que foi o palco da popular Feira de Inverno. A música arranca às 22.30.  Nos Santos em Santos, vão ainda actuar nomes como Quim Barreiros, a 2 de Junho; Carapaus e Azeite Alho, dia 10; e Rosinha no dia 12. Também não vão faltar manjericos e as habituais bancas com comes e bebes, com os tradicionais petiscos da época, entre eles sardinhas, febras, caldo verde e caracóis.  O recinto está aberto todos os dias: de segunda a quinta-feira, domingos e feriados entre as 16.00 e a 01.00 e aos fins-de-semana das 16.00 às 02.00. No dia 12 de Junho, véspera de Santo António, as portas só fecham às 04.00.  Terrapleno de Santos (Junto ao Cais da Viscondessa). Vários horários. Entrada livre + Santo António: arraiais alternativos em Lisboa + Vem aí mais um Santo António à la Time Out – e o cartaz de restaurantes está melhor que nunca

Jeferson Dias, do resort Palmares, em Lagos, é o chef do ano

Jeferson Dias, do resort Palmares, em Lagos, é o chef do ano

Jeferson Dias, o terceiro cozinheiro do restaurante Al Sud (uma estrela Michelin), no Palmares Ocean Living & Golf Resort, em Lagos, é o vencedor da 34.ª edição do "Chef Cozinheiro do Ano" (CCA), um dos mais importantes concursos de cozinha para profissionais em Portugal. Na final, que teve lugar esta quarta-feira, no Centro Multiusos de Lamego, o chef conquistou o júri com um menu composto por sabores algarvios. “Trabalho no Algarve há seis anos. Tenho vindo a crescer muito como cozinheiro lá e achei que devia trazer estes sabores, com os quais me identifico”, afirmou Jeferson Dias à agência Lusa. O cozinheiro apresentou um aveludado de cogumelos como amuse bouche, seguindo-se uma açorda de bacalhau e berbigão como entrada. Para prato de peixe, preparou um pregado em aromas de caldeirada e a carne foi uma presa nos aromas do cozido. Por fim, uma sobremesa de amêndoa, gila e mel. Foram cinco horas e meia de prova.  Este ano, a medalha de prata ficou entregue a António Freitas do restaurante Casa Velha, na Quinta do Lago, e em 3.º lugar ficou Diogo Novais Pereira, do restaurante Porinhos, em Fafe. A distinção Helmut Ziebell, que premeia o carácter inovador das técnicas apresentadas, foi entregue a João Pereira, do hotel Villa Batalha, na Batalha. Marco Coutada, do Vale da Corga, Trofa, venceu o prémio sustentabilidade. Também chegou à final António Queiroz Pinto, do Restaurante de Tormes, Baião.  A compor o júri estiverem António Bóia (JNcQUOI e presidente de júri), António L

Reis dos bailaricos marcam presença no arraial de Campolide

Reis dos bailaricos marcam presença no arraial de Campolide

É um dos mais procurados arraiais durante os Santos Populares e a culpa é do cartaz, sempre de luxo. Este ano não é excepção. Toy, Romana, Ágata, Jorge Guerreiro, Quim Barreiros, Nel Monteiro, Ruth Marlene, são os nomes anunciados para os Santos à Campolide, que voltam a realizar-se na Quinta do Zé Pinto de 2 a 17 de Junho. A cantora Romana é a primeira a actuar no dia 2 de Junho. Segue-se o setubalense Toy, no dia 3, que promete animar a pista durante “Toda a Noite”. Já Ágata leva o seu “Perfume de Mulher” para o palco no dia 7. Quim Barreiros mete tudo a rir no dia 9, a 10 actua Jorge Guerreiro, a 12 Ruth Marlene e Nel Monteiro é o cabeça de cartaz para o dia 16 de Junho.  Como é habitual, não faltaram bancas para comer e beber à vontade. A entrada é livre.  Quinta do Zé Pinto (Campolide). 2-17 Jun. Entrada livre.  + Renovar a Mouraria volta a levar o seu arraial para o Largo da Rosa + No Rossio Gastrobar, o Santo António é celebrado com requinte

Renovar a Mouraria volta a levar o seu arraial para o Largo da Rosa

Renovar a Mouraria volta a levar o seu arraial para o Largo da Rosa

Assume-se como um dos arraiais mais alternativos de Lisboa e regressa ao Largo da Rosa, na Mouraria, de 1 a 17 de Junho. À semelhança do que aconteceu no passado, o arraial da Renovar a Mouraria, que comemora os 15 anos da associação, vai ter música, comida e, desta vez, momentos de debate sobre os desafios de viver no bairro. Está ainda distinguido com o selo de eco evento.  O cartaz musical é multicultural e inclui artistas de Angola, Guiné, Cabo Verde, Brasil, Cuba, Itália e Portugal. No primeiro dia actuam os Irmãos Makossa e na sexta-feira, 2, vai ouvir-se o samba do colectivo gira e um DJ set de Suricata. No dia 3 toca Chalo Correia, e dia 7 é a vez de Cuba Libre. Diogo Picão e Casal Boss sobem ao palco a 9, enquanto a 10 João Pires e Bumba Meu Boi fazem a festa. No dia 12, a animação é do grupo Telefonia e há mais um set de Suricata. O músico guineense Braima Galissá toma as rédeas a 15; Yaràka e Tropi Caustica fazem das suas na sexta-feira, 16. Para terminar, no dia 17, há concertos de Com Mais de Mil e Colectivo Casa Azul. As bancas vão ser dinamizadas por pessoas imigrantes e refugiadas. “O ambiente intercultural e comunitário está aliado às práticas de sustentabilidade ambiental transversais à sua intervenção social”, esclarece a organização.   A grande novidade este ano é que, além da festa, o arraial vai ter momentos de debate sobre temáticas que atravessam a intervenção social da Renovar a Mouraria e o bairro. O ciclo de debates Meia Palavra Não Basta vai pôr na