
Raquel Dias da Silva
Na Time Out desde 2018.
raquel.silva@timeout.com
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Não se deixe deslumbrar pelo calor e pelos programas ao ar livre, que há muitas exposições a decorrer em Lisboa este fim-de-semana. Portanto, torne os próximos dias mais culturais – sozinho, com a família ou os amigos (vai tudo atrelado). Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar mais atenção. Só tem de decidir o que lhe apetece descobrir: pintura, fotografia, ilustração, design ou instalações de grande escala. Recomendado: Estas exposições gratuitas em Lisboa valem a visita
O Verão chegou e, com tanto calor, não há desculpas para deixar de aproveitar ao máximo os fins‑de-semana em família na cidade. Se precisa de entreter as crianças até ficarem sem pilhas e ser hora de voltar para a cama, explore algumas sugestões para encher o sábado e o domingo. Há teatro, exposições e muitas outras propostas para, arriscamos escrever, todos os gostos e feitios. Só tem de escolher como os entreter. E se ficar na dúvida, não nos pergunte a nós: pergunte-lhes a eles. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
É finalmente Verão e, como tal, não podíamos deixar de assinalar a ocasião com cinema quente. Isso, quente, e não escaldante, porque para esse pode sempre ver esta lista. Agora que sabe ao que vem, queremos que arranje pouso e cocktail, vá buscar a ventoinha e prepare-se para cinematografia estival de qualidade. De Chama-me Pelo Teu Nome e Mergulho Profundo a clássicos como Conta Comigo e Os Goonies, e claro, Juventude Inconsciente ou Os Reis de Dogtown. A oferta é variada mas nunca anda muito longe de histórias contadas e decorridas sob o calor intenso. Eis 15 filmes de Verão para se refrescar. Recomendado: Sete filmes de surf na crista da onda
Renda-se às maravilhas do teatro. Aproveite que a agenda de Lisboa está cheia de bons motivos e garanta lugar cativo nas estreias dos próximos tempos. Todas as semanas há propostas de diferentes géneros, nascidas em diferentes épocas e com diferentes intenções. Muitas vezes com a chancela dos melhores criadores, companhias e salas. Não precisa de ir a todas, mas vale a pena arriscar. Se houver indecisão, é ver uma agora e outra depois. Só não pode é encostar-se à sombra da bananeira: algumas carreiras são curtas e esgotam rápido. Recomendado: As peças de teatro (e não só) que tem de ver nos próximos meses
Entre os enormes arranha-céus e a poucos quilómetros das avenidas cheias de carros e motas, há espaços verdes com animais do campo, hortas biológicas, pomares e actividades rurais que os miúdos nunca pensaram experimentar, como a lavoura, fazer pão em forno de lenha ou dar banho à bicharada. Se os seus filhos pensam que o leite nasce no pacote e que a fruta vem do supermercado, está na hora de os levar a estas quintas pedagógicas em Lisboa e arredores. No fim, o mais difícil vai ser regressar à cidade. Recomendado: As melhores coisas para fazer com crianças este mês em Lisboa
Está cada vez mais preocupado com o ambiente? Na hora de planear férias, há muitas formas de ser sustentável, contribuindo, inclusive, para a redução do impacto do turismo no destino escolhido. Os eco resorts, por exemplo, são construídos com materiais sustentáveis e reciclados, conservam mais água e têm iluminação com eficiência energética. Optar por estes alojamentos, em vez das unidades hoteleiras tradicionais, permite-lhe, por um lado, reduzir a sua pegada ecológica; por outro, aproveitar para se conectar com a natureza e aproveitar para fazer actividades que só pode fazer no meio de muitas árvores, incluindo ver ovelhas a pastar enquanto apanha banhos de sol à beira de piscinas ecológicas. Recomendado: Nove parques de campismo em Portugal para dormir à luz das estrelas
Quando era criança, Ana Pêgo brincava quase sempre no areal das Avencas, na Parede. Fazia passeios, observava as poças de maré e coleccionava tesouros naturais, que as correntes marítimas tinham transportado até à linha de costa. Desde vidro-do-mar, fosco e colorido, até vestígios curiosos de animais, como búzios, conchas e fósseis. Ainda sem saber, praticava beachcombing ou, em bom português, a arte de “pentear a praia”. A actividade naturalista ainda não tem grande tradição em Portugal, mas entusiasma cada vez mais veraneantes, que a vão abraçando em família durante todo o ano. Evocando as peregrinações de menina, que fazia acompanhada com o pai, com quem ia de umas praias para as outras na maré baixa, Ana recebe-nos “no seu quintal” de braços abertos. “São muito boas recordações”, diz, já com os pés a enterrarem-se na areia das Avencas. “Às vezes nem falávamos, ele fotografava e fazia as suas observações, eu as minhas. Agora, venho sozinha ou com as minhas sobrinhas, que fazem imensas perguntas.” Beachcomber desde tenra idade, Ana acabou por tornar-se bióloga marinha e educadora ambiental: matar a curiosidade de mini-exploradores faz tanto parte da sua vida como do seu trabalho. “É incrível como há muitas crianças que moram aqui ao lado e passam o Verão na praia e não sabem nada sobre os animais e os vestígios de fauna marinha que encontram.” As oficinas que dinamiza já não procuram apenas tesouros do mar. Em 2014, em co-autoria com o fotógrafo de natureza Luís Quinta, as
Junho é mês de hastear a bandeira arco-íris. Mas, se quer apoiar a comunidade durante o resto do ano, pode começar a pensar em adicionar à estante lá de casa alguns livros LGBT+, que representam e celebram a comunidade. Para não se aventurar sozinho pelas livrarias deste país, sugerimos várias obras para diferentes faixas etárias. De histórias ficcionadas a histórias semi-biográficas ou mesmo reais, de livros infanto-juvenis até romances feministas, o difícil vai ser resistir a encher o carrinho das compras. Vai uma aposta? Recomendado: Há um novo clube de leitura queer na cidade
O mês Pride tem diferentes significados para diferentes pessoas e há mais do que uma razão por trás das demonstrações de Junho, das cores, das marchas, do barulho. É simultaneamente um protesto e uma celebração que, segundo a activista trans Marsha P. Johnson, só deveria resultar em orgulho no momento em que houvesse a libertação de todos. Ainda vai levar tempo até as bandeiras serem arrumadas. Até lá temos muito para celebrar, entre festas, marchas, exposições e arraiais. Desejamos a todos os homofóbicos um mês super-desconfortável. Recomendado: Os melhores filmes LGBT+
Há uma infinidade de coisas para fazer com os miúdos em Lisboa durante este mês. Incluindo ir ao teatro. Além de os ensinar a estar atentos e a tirar as suas próprias conclusões, e de lhes apresentar histórias novas, ajuda-os a sossegar (bem sabemos como é difícil convencê-los a estar quietos). Desde a adaptação de clássicos até aventuras novinhas em folha, estas são grandes ideias para gente pequena e decorrem em vários cenários espalhados pela cidade e arredores. Aproveite para tirar os gaiatos de casa antes que estas peças de teatro para toda a família saiam de cena. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
É para os miúdos e para os crescidos. Numa simples tira, numa página inteira ou num álbum, a banda desenhada é para todos. A chamada nona arte apresenta histórias aos quadradinhos, narradas em sequência através de vinhetas, como as dos super-heróis ou as aventuras da Mafalda, de Quino. Mas há mais para além da Marvel, da DC e dos clássicos da nossa infância. Uns têm menos letras, outros mais asneiras. Uns são para as crianças, outros para os adultos, outros ainda para a família inteira. Descubra duas mãos cheias de banda desenhada. Recomendado: Sete caixas de subscrição com livros para todas as idades
Não tenha dúvidas: a agenda da cidade está cheia de peças apetecíveis que surgem tanto pela mão de companhias já com provas dadas como à boleia de novos talentos. Para não ficar perdido no meio de tanta oferta, fomos à procura das peças de teatro e de muitos outros espectáculos performativos, desde dança a comédia, que não deve mesmo perder nos próximos meses em Lisboa. Alguns ficam apenas alguns dias em cena, outros esgotam num ápice. O que fazer? Apontar na agenda, comprar o bilhete e garantir o lugar. Recomendado: As peças de teatro para ver esta semana em Lisboa
Pedro Mexia nunca esteve na Suécia – também não fala a língua nem conhece por aí e além os costumes –, mas admite alimentar um fascínio antigo pelo país escandinavo; um fascínio que, de resto, acredita estar relacionado com “uma ideia da Suécia” muitíssimo presente na década da sua infância, os anos 70. Talvez por isso, quando desafiado a escrever uma peça, não tenha hesitado em debruçar-se sobre o “modelo sueco”. Com encenação de Nuno Cardoso, Suécia transporta-nos para o Verão de 1976, ainda antes das eleições que ditaram o fim de meio século ininterrupto de governação do Partido Social-Democrata. À superfície, é sobre um casamento que poderá ou não acontecer. Na realidade é sobre o confronto entre diferentes visões do mundo e a desilusão ou felicidade que daí poderá advir. Depois da estreia em Junho, no Teatro Nacional São João, chega a Almada, ao Teatro Municipal Joaquim Benite, no âmbito da 40.ª edição do Festival de Almada. “Na minha época, havia uma imagem forte da Suécia na Europa – não sei também se no mundo –, que tinha a ver, por um lado, com um modelo social e político, que era a social-democracia; e, por outro, com uma série de artistas, como o [realizador] Ingmar Bergman, o [ex-tenista profissional] Björn Borg ou até o “cozinheiro sueco” de Os Marretas. Enfim, a maioria das pessoas associava à Suécia a ideia de um paraíso político, uma sociedade onde os impostos eram altos mas os serviços públicos eram gratuitos e de qualidade. Essa Suécia não é exactamente a Su
Há mais de 70 anos que não acontecem eventos de luta livre em arenas improvisadas no Parque Mayer, no Coliseu dos Recreios e no Pavilhão dos Desportos, mas há quem ainda se recorde dos combates que enchiam páginas de jornais e movimentavam multidões. Entre as estrelas nacionais, encontrávamos nomes como o de Tarzan Taborda, Carlos Rocha e “o feroz” Jaimery. Agora, que existe uma nova geração de lutadores influenciada pela popularidade do wrestling no início dos anos zero, a modalidade está de volta ao Parque Mayer, graças ao Wrestlefest, que se estreou em Almada no passado mês de Abril. O evento, promovido pela Junta de Freguesia de Santo António com o apoio da EGEAC e da Associação Portuguesa de Wrestling (APW), estava previsto chegar a Lisboa a 27 de Maio, mas afinal só se realiza no próximo dia 8 de Julho, às 21.00. A entrada é livre. “Este projecto serve para homenagear as lendas do passado, mas também valorizar os lutadores do presente. Isto para provar que o wrestling é uma forma de arte performativa como qualquer outra, que está vivo e a sua história merece ser conhecida”, explica João Santos. Membro da organização, Goldenboy, como é conhecido no mundo do wrestling, é um dos lutadores portugueses com maior visibilidade internacional. “Através do evento, pretendemos atrair jovens e adultos interessados em assistir ao espectáculo a nível nacional e, quem sabe, experimentar”, acrescenta Nelson Pereira, também lutador e co-organizador do Wrestlefest. O programa inclui seis
Jeanine Cummins, Julia Quinn, Juan Gabriel Vásquez (autores), Bart Robers (director de audiolivros da Rakuten Kobo) e Tim Oates (especialista no sector da educação e director em Cambridge Assessment) são apenas alguns dos nomes confirmados para a primeira edição do Book 2.0, que se realizará durante dois dias no Museu Nacional dos Coches. O arranque do evento, que se quer uma discussão sobre o futuro dos livros e da educação em Portugal e no mundo, coincide com o da Festa do Livro em Belém, a 31 de Agosto. A entrada será gratuita, mas há apenas 340 lugares. As inscrições devem abrir em breve. “A Feira do Livro de Lisboa é uma oportunidade que temos durante o ano de poder falar sobre aquilo que é o livro, aquilo que é a política do livro e aquilo que consideramos, enquanto editores e livreiros, necessário para que Portugal tenha índices de leitura mais aproximados aos restantes países da União Europeia. Mas faltava aqui um outro elemento e esse elemento é obviamente ter uma discussão franca e concreta sobre qual é o futuro do livro e da educação, e debater soluções para os desafios que se avizinham”, disse o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Pedro Sobral, esta quinta-feira, 29 de Junho, em conferência de imprensa. Segundo Pedro Sobral, o desafio partiu do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que “sempre muito sensível” questionou a APEL sobre a possibilidade de criar um espaço de discussão, reunindo os vários intervenientes envolv
O Metropolitano de Lisboa anunciou esta quarta-feira, 28 de Junho, uma parceria com vários operadores, como a Visa e a Unicre, que possibilita solução de pagamentos contactless em toda a rede. Se tudo correr como previsto, a tecnologia – implementada já em mais de 100 áreas urbanas europeias – deverá oferecer uma experiência rápida, segura e sem complicações, facilitando o fluxo nas estações e reduzindo tempos de espera. “Trata-se de uma modalidade de pagamento de títulos que não envolve transacções em numerário, nem perda de tempo para adquirir o bilhete ou carregar o cartão Viva Viagem”, diz Vítor Domingues dos Santos, presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, citado em comunicado da empresa de transportes. Para usufruir da novidade, basta aproximar o cartão, o telemóvel ou o smartwatch do validador. O preço normal de viagem (1,65€) mantém-se. Na Grande Lisboa, os pagamentos contactless já existem nos comboios da Fertagus desde finais de Novembro. A empresa portuguesa do Grupo Barraqueiro, que opera o serviço ferroviário suburbano de passageiros entre a estação de Roma-Areeiro, em Lisboa, e a estação de Setúbal, apresentou a novidade em Setembro, na Semana Europeia da Mobilidade. Em Fevereiro deste ano, a administradora da Fertagus, Clara Esquível, revelou à Time Out que o sistema se deve alastrar a todos os validadores no “segundo semestre de 2023”, portanto, a partir do próximo mês de Julho. Apesar de não terem sido os primeiros a aderir aos paga
Ela, temperamental e impetuosa, é filha de trabalhadores imigrantes. Ele, descontraído e sentimental, é herdeiro de uma família rica. Podia ser o começo de uma qualquer comédia romântica, mas é bem mais do que isso. Com realização de Peter Sohn (A Viagem de Arlo), que se inspirou na sua própria experiência como filho de imigrantes coreanos a viver na Nova Iorque da década de 1970, a nova longa-metragem original da Pixar leva-nos até à deslumbrante Cidade Elemento, onde os residentes – feitos de fogo, água, terra e ar – tentam conviver em harmonia, apesar das óbvias diferenças atómicas. A protagonista, a miúda-Fogo Ember, está prestes a ser confrontada com as suas crenças sobre o mundo e aquilo que acha saber sobre o perigo de se misturar com alguém, digamos, como o rapaz-Água Wade. A estreia de Elemental em Portugal está marcada para 13 de Julho. Inspirada em grandes cidades portuárias, a Cidade Elemento é composta por vários bairros, inclusive a Fire Town, que surge mais ao menos ao mesmo tempo que a primeira vaga de imigrantes, como é o caso do casal Lumen, os pais de Ember. À chegada, Bernie e Cinder, assim nomeados na fronteira para facilitar a pronúncia dos seus nomes, encontram alguma resistência, mas acabam por construir a sua própria loja de conveniência e ver a sua filha crescer feliz, junto da sua fogosa comunidade – onde se ouve falar muito firish (uma linguagem criada por David J. Peterson para o filme). Até que, já relativamente independente, Ember conhece Wade,
A última vez que Ivo Canelas interpretou Todas as Coisas Maravilhosas, escrito pelo britânico Duncan Macmillan, não foi, afinal, a última. Ao contrário do anunciado em Fevereiro, o actor está de volta aos palcos com o monólogo-sensação para uma suposta “última temporada”. Desta vez, além das novas datas para Lisboa, no Estúdio Time Out, está prevista uma digressão pelo país de Julho a Novembro, depois de quatro temporadas esgotadas, com mais de 150 espectáculos, com cerca de 30 mil espectadores, entre 2019 e 2023. Na peça, que convida o público a participar e recordar a importância de reconhecermos e nos deslumbrarmos com o que nos rodeia, uma criança vai escrevendo, à medida que cresce, uma lista de coisas maravilhosas, razões para viver, com o intuito de tentar ajudar a mãe a recuperar de uma depressão, depois da sua primeira tentativa de suicídio. Em Lisboa, poderá vê-la entre 25 e 27 de Julho, de 1 a 25 de Agosto, de 5 a 6 de Setembro e de 1 a 3 de Outubro. Há ainda datas confirmadas para Bragança (20 Jul, no Cine Teatro da cidade), Porto (13-17 Set, no M.Ou.Co), Ponta Delgada (5-7 Out, no Octant), Funchal (11-13 Out, no Casino da Madeira), Mirandela (21 Out, na Associação S. M. Artistas Mirandelenses) e Covilhã (4 Nov, no Teatro Municipal). Fora do país, haverá espectáculo em Luanda, Angola, nos dias 8 e 9 de Setembro. Os bilhetes já estão disponíveis online, excepto para as datas da Madeira e da Covilhã, que só estarão à venda a partir de 3 de Julho, na Ticketline e na
O Passe Cultura permite aos moradores de Lisboa com idade até aos 23 anos ou com mais de 65 (inclusive) ter acesso gratuito a vários espaços culturais da cidade, como a Casa Fernando Pessoa, o Padrão dos Descobrimentos e o São Luiz Teatro Municipal. Agora, a Câmara Municipal quer alargar a sua vigência – que termina já esta semana, a 30 de Junho – até ao fim de 2023. A proposta vai ser avaliada em reunião na quarta-feira, dia 28. A medida foi introduzida a 1 de Dezembro de 2022, no âmbito de um conjunto de medidas lançadas pela autarquia para apoiar as famílias e as empresas da cidade no combate à inflação. “Até ao dia 15 de Junho de 2023, usufruíram do Passe Cultura 8.565 pessoas, das quais 5.993 com 23 anos ou menos e 2.572 com 65 anos ou mais. Os equipamentos mais procurados foram o LU.CA – Teatro Luís de Camões, o São Luiz Teatro Municipal, o Padrão dos Descobrimentos e o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta”, lê-se em comunicado da autarquia. Segundo a mesma nota, o presidente da Câmara, Carlos Moedas, congratula-se com a “adesão expressiva dos lisboetas”, afirmando ainda que o Passe Cultura, que contempla um total de 47 equipamentos culturais municipais, “constitui um investimento muito relevante para estimular a criação de hábitos de fruição cultural”, em especial nos mais jovens e nos séniores. Na reunião de Câmara marcada para quarta-feira, 28 de Junho, deverá ser deliberada uma proposta que visa mandatar o representante do Município para votar favoravelmente na Assembl
A Catapulta – Mostra de Cinema e Vídeo vai dar tela à comunidade queer de sexta-feira, 30 de Junho, a sábado, 1 de Julho, no Cinema Fernando Lopes, dentro do Campus Universitário da Universidade Lusófona. Todos os filmes serão seguidos de conversas sobre a temática abordada. “A mostra surge da necessidade de representação honesta e útil, de temáticas relacionadas com a população queer através do cinema e vídeo”, lê-se em comunicado da iniciativa, criada pelo Queer Art Lab, uma plataforma lisboeta de capacitação, empoderamento e suporte a artistas LGBTQI+. A mostra arranca às 18.00 de sexta-feira, com um cocktail de abertura. Segue-se, às 19.00, a curta-metragem The Alexander Ball, de Jessica Magro, que parte da realidade experienciada pela comunidade de ballroom na Austrália. Com a moderação de Lou Loução e em conversa com Malia Imaan Bodega e Piny 007, duas pessoas influentes na cena ballroom em Portugal, vai ser também possível conhecer a história desta comunidade desde o seu surgimento até ao ponto actual. Já no sábado, 1 de Julho, serve-se um welcome drink pelas 15.00, antes da exibição de uma longa e de uma curta-metragem: Before you know it, de PJ Raval, sobre o que pode ser envelhecer como pessoa LGBTQI+; e Chá da meia-noite, de Sibila Lind, que faz o retrato de Jo Bernardo, activista trans em Portugal. Segue-se, pelas 17.45, uma conversa moderada por Dani Bento, com a presença de Hélder Bértolo, Inês Dust e Paolo Gorgoni, que vão partilhar as suas preocupações e abord
O humor da Truca Circus, uma trupe de circo acrobático de Andaluzia, abre o Festival Sete Sóis Sete Luas, em Oeiras, com o seu espectáculo SOPLA!, às 21.30, no Parque dos Poetas. O programa prolonga-se até 1 de Setembro, com actividades também na Fábrica da Pólvora de Barcarena. Depois da abertura do festival no sábado, 24, o domingo, 25, oferece outro espectáculo de circo acrobático, novamente no Parque dos Poetas, às 18.30. Ao palco, vai subir a trupe Orain-Bi, com Mute, que foi premiado em 2022, no festival de teatro de rua Umore Azoka de Leioa, no País Basco. Já no dia 30, A Fábrica da Pólvora de Barcarena abre portas para a inauguração, às 18.00, de “Sancho El Quijote – Quijote El Sancho”, uma exposição de pintura itinerante, dedicada ao famoso livro de Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (1605), e à iconografia cervantina. Segue-se, no mesmo local, concerto do músico italiano Carlo Faiello (30 Jun, Sex 21.30) Em Julho, poderá contar, também na Fábrica, com performances da dupla espanhola Ombligo (7 Jul, Sex 21.30), do projecto internacional 7-LUAS-23 MED ENSEMBLE (14 Jul, Sex 21.30), da banda marroquina Aywa (21 Jul, Sex 21.30) e dos italianos Acquaragia Drom (28 Jul, Sex 21.30). Em Agosto, o italiano Mario Incudine (4 Ago, Sex 21.30), os franceses La Réunion Kreol 7S7L Band (11 Ago, Sex 21.30), os calabreses Loccisano-Corapi Quartet (18 Ago, Sex 21.30) e os malteses ManaTapu (25 Ago, Sex 21.30) serão os responsáveis por nos dar música, novamente na Fábrica, a
Sara Correia, Teresa Salgueiro e Miguel Moura são as últimas confirmações do festival Santa Casa Alfama, que regressa às ruas e prédios do bairro entre 29 e 30 de Setembro. “Durante dois dias a canção portuguesa brota das ruas da cidade de Lisboa e o povo está lá para ouvi-la”, escreve a organização, que este ano homenageia a histórica fadista e actriz portuguesa Hermínia Silva. “As vielas de Alfama constituem a paisagem que se entrelaça com as vozes, o trinar da guitarra, a poesia que fica solta pelas ruas… E os vários palcos espalhados pelo bairro lisboeta são a prova viva de que o fado consegue ser muita coisa ao mesmo tempo, sem nunca deixar de ser português”, lê-se na mesma nota. Camané, o duo de Beatriz Felício & Geadas e uma homenagem à histórica Hermínia Silva, pelas vozes de Anabela, FF, Filipa Cardoso e Lenita Gentil, são os nomes confirmados para o primeiro dia, 29, no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, o principal palco do festival. Seguem-se, no dia 30, concertos de Sara Correia (que venceu em 2021 um prémio PLAY, na categoria “Melhor Álbum de Fado”), Teresa Salgueiro (que promete arranjos inéditos para canções que marcam a sua carreira) e Miguel Moura (que lançou o seu primeiro disco, Quem Sou Eu, este ano), todos no palco Santa Casa. Para o palco Ermelinda Freitas, instalado no Rooftop Terminal de Cruzeiros de Lisboa, propõe-se começar, logo no dia 29, com um “Fado ao Pôr-do-sol”, recriando o ambiente de uma casa de fados, neste caso a mítica “Mesa de Frades”. P
Vista para a cidade e música portuguesa. É o que se pode esperar da quarta edição do Pôr do Sol no Castelo, que arranca na primeira sexta-feira de Julho, dia 7. A programação, que se prolonga durante o mês de Agosto, conta com “alguns dos nomes mais frescos do jazz, pop-rock, hip-hop e house”. Palavras da organização, que garante a entrada livre no Castelo de São Jorge das 19.00 às 21.00. O primeiro concerto, a 7 de Julho, está a cargo do trio de jazz Kolme, de Ruben Alves (piano), Miguel Amado (contrabaixo) e Carlos Miguel (bateria). Segue-se, a 14 de Julho, o pianista Adrien Brandeis, que tenciona mostrar as suas influências contrastantes: jazz, música latina e clássica. No dia seguinte, 15 de Julho, os irmãos André e Filipe Cameira, ambos com formação em música clássica, sobem ao palco como Motherflutters, a sua banda pop. O quarteto de Ricardo Toscano (22 Jul) e o cantor e compositor Benjamim (29 Jul) compõem o resto do alinhamento durante o mês de Julho. Agosto começa a 6, com um DJ set de Núria Rito Pinto, que promete animar a cabine com a sua habitual energia tropical, e prolonga-se com o TROL2000 (13 Ago), Gijoe (20 Ago) e Agnes (27 Ago). A entrada é livre, mas sujeita à lotação do espaço, e o levantamento de bilhetes deve ser feito no próprio dia, a partir das 18.00, num máximo de dois por pessoa. Castelo de São Jorge. 7 Jul-27 Ago, Sex-Sáb 19.00-21.00. Entrada livre + It Is What It Is celebra dois anos de vida com festa a dobrar + O futuro de Benfica na nova edição
A Piscina Municipal de São Vicente fechou em Novembro de 2022, a de Arroios em Agosto de 2022 e a do Casal Vistoso em 2020. É por isso que, no próximo dia 6 de Julho, às 17.30, um grupo de cidadãos vai “pôr a boca no trombone” e manifestar-se pela reabertura das piscinas municipais desses três bairros. O ponto de encontro é no Largo da Graça, junto ao coreto. “As piscinas são equipamentos municipais fundamentais e a Câmara Municipal de Lisboa não demonstra qualquer interesse em reabri-las”, lê-se em comunicado, no qual também se denuncia o investimento para a construção do altar da Jornada Mundial da Juventude. “A Câmara tem o dever de investir na qualidade de vida dos residentes de Lisboa, que passa por fomentar uma cultura de proximidade nos bairros da capital, garantindo a oferta de serviços de qualidade para o dia-a-dia dos seus habitantes.” Por razões de segurança, inerentes aos elementos estruturais de suporte da cobertura do edifício, a Piscina de São Vicente encontra-se suspensa para reparação, assumida pela Câmara Municipal de Lisboa. Igualmente encerrada, sem previsão de reabertura, está a piscina do Casal Vistoso. Já a piscina de Arroios revelou – apenas um ano após a sua reabertura, em Setembro de 2021 – ter “graves problemas estruturais”, como “perdas de água no fundo da cuba da piscina, bolhas de ar e deformações na tela” e “zonas de piso escorregadio não adaptado à prática da natação”. O encerramento, com carácter de urgência, aconteceu em Agosto de 2022, para